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Em uma juventude subversiva, há um sonho liminal

by Kinoglass

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1.
Queime 04:50
Abro os olhos e te vejo mais uma vez Mais uma vez seu corpo sangrando enquanto penso no que te fez No que te fez fazer isso aqui Eu não quero mais te ver Mais te ver sem sua cor, sem seu brilho nem seu calor Agora sinto toda sua dor Sonho lucido, não te vejo mais Não deixe de queimar, queime mais uma vez Fechar os olhos não deixara Não deixará de existir Não deixará de acontecer Não deixará de sentir Abro os olhos e te vejo ali Te vejo ali sangrando sem poder Sem poder fazer nada Nada por você Sonho lúcido, não te vejo mais Não deixe de queimar, queime mais uma vez O sangue escorre pelo chão, coagulando para sempre Sinto o seu choro, mas não vai ser em vão Posso te ver queimando Queimando longe Posso te encostar Te abraçar Não deixe de queimar Queime mais uma vez
2.
Afundar 00:26
3.
Emergir 03:20
Cabeça cheia, sem saber o que falar Garganta fechada, chega a agonizar Me afundo no meio desse mar Sem saber aonde vou parar Descendo cada vez mais fundo Mais fundo Até não sentir mais o sol Na minha pele Mergulho em palavras que não quero mais escutar Descendo cada vez mais fundo Mais fundo Até não conseguir mais respirar Oxigênio acabando a dor aumentando E eu não paro de afundar Não paro de afundar Não, não Descendo cada vez mais fundo Mais fundo Até não sentir mais o sol Na minha pele Mergulho em palavras que não quero mais escutar Não paro de afundar Não, não “Já cansei de andar com medo de olhar prá trás, temo em ver o que me persegue Como uma sombra sempre estará la atras de min, mesmo que tente ainda vai me acompanhar, ainda vai me atormentar” Descendo cada vez mais fundo Mais fundo Até não conseguir mais respirar Oxigênio acabando a dor aumentando E eu não paro de afundar Não posso respirar Não, não Memorias que decidir deixa pra trás Escolhas que decidi, deixar em paz Sem rumo em um mundo confuso E as verdades nem sempre irão Me salvar
4.
Dentes em sangue vira lata Rindo da minha dor Como combustível tinha a morte Gente não tem valor Foram várias entre linhas, Subordinados do terror Mentiram todo santo dia O fascismo a todo vapor Órfãos em todos estados Repletos de dor e sofrimento Em chamas o brasil queima Sempre uma nova desculpa Verde e amarelo marcham Em nome do senhor Quem vai pagar o pato dessa vez? O fascismo a todo vapor Como sinos anunciavam Lamento dos mortos Deturpa o real, ate passar mal Abraço imoral, ate passar mal Como risos anunciavam Órfãos em coro Deturpa o real, ate passar mal Abraço imoral, ate passar mal
5.
Replicante 03:05
6.
Sonhar 03:18
Dia após dia, ano após ano Levantando pra correr atrás É uma merda Mas não quero morrer sem tentar Não, não, não Sol bate na cara, mais um dia vivo Respirando definhando Buscando atrás do que acredito ser real O que vale a pena viver Buscando sentido e sem se perder Ano após ano, dia após dia Levantando pra correr atrás Já perdi a conta de quantas vezes, pensei em desistir Só deixa tudo pra trás, sem chorar Definhando, agonizando Correndo pra longe, sem olhar pra trás Com medo do que acredito ser real É difícil pra caralho aguentar Sem sentido, sem se perder Não, não, não Não deixe de sonhar
7.
Adious Amor 00:16
Sangue, dor e rancor, não vou brilhar sem seu amor

credits

released September 15, 2023

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Kinoglass SP, Brazil

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